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Primeiro de maio: somos assistentes sociais, somos classe trabalhadora!

01/05/19 às 00:00

Hoje é 1º de maio, Dia Mundial do/a Trabalhador/a!

 

E para falar da importância da participação da categoria de assistentes sociais nos diversos atos e mobilizações que ocorrem por todo o país, o CFESS entrevistou a assistente social Maria Inês Bravo, professora da Pós-graduação da UERJ e integrante da Frente Nacional Contra a Privatização da Saúde.  Assista clicando aqui.

 

Em dois minutos de conversa, ela explica como a conjuntura de regressão de direitos tem impactado no trabalho de assistentes sociais e como a categoria, enquanto parte da classe trabalhadora, pode e deve se inserir nas lutas e mobilizações em defesa dos direitos, melhores salários e condições de vida e de trabalho.

 

Confira a transcrição da entrevista: 

 

CFESS – A reforma trabalhista foi aprovada em 2017 e agora há uma nova tentativa de se aprovar uma reforma da previdência. Além disso, noticia-se diariamente o aumento da violência, desemprego. Como isso impacta no trabalho e na vida de assistentes sociais?

 

Maria Inês Bravo – Essa conjuntura vai afetar os/as assistentes sociais nas condições de trabalho, com os péssimos salários, instabilidade no emprego, assédio moral. Nas atribuições profissionais: com a demanda dos/as empregadores/as com relação à burocratização das ações profissionais, com desvio de função, com apassivamento ou solicitação do apassivamento dos/as usuários.

 

Dentro desse contexto, nós, assistentes sociais, temos diversos desafios:

Um desafio pro trabalho cotidiano do/a assistente social é a efetiva ação socioeducativa, uma ação reflexiva, e que pode se dar em todas as áreas.

 

Quer dizer, é no trabalho de grupo, é no trabalho individual, que vamos discutir, refletir com os/as usuários o impacto das contrarreformas e das suas condições de vida e trabalho.

O estimulo à participação popular e organização dos/as usuários/as nos seus diversos fóruns, conselhos e a participação nas conferencias de saúde e assistência, pressionando para que elas se realizem e tendo propostas nestas conferências.

 

E, por fim, o estimulo à participação e organização, junto com a classe trabalhadora, na defesa das liberdades democráticas, na defesa dos direitos sociais, pra mudança efetiva, contribuição pra mudança dessa realidade perversa que nós estamos vivendo.

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