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CRESSRS participa de mobilização para garantir o direito dos usuários do SUS

28/09/15 às 00:00

O Postão, como é chamado, estava fechado desde sexta-feira, dia 25/9, devido à falta de segurança que assola o estado. No começo da tarde, um ataque com submetralhadora deixou um morto e sete feridos na Rua Nossa Senhora do Brasil, atrás do PACS. À noite, um ônibus foi incendiado em frente ao posto, e os passageiros precisaram ser encaminhados ao Hospital de Pronto Socorro (HPS) devido à inalação de fumaça. 

 

“Além da população da região, bastante carente, sofrer diariamente com a falta de segurança e a guerra entre o tráfico, também ficou desassistida de saúde. É dever do CRESSRS, que tem representação no Conselho Municipal de Saúde, exigir a reabertura do PACS, com a garantia de segurança de seus trabalhadores”, afirmou Terres.

 

Na reunião ficou decidida a reabertura na manhã desta segunda-feira, a partir das 7h, sob condição de que a Guarda Municipal mantenha uma equipe fixa no local até que a prefeitura e a Secretaria Municipal da Saúde (SMS) definam, junto ao governo estadual, uma atuação mais intensa da Brigada Militar (BM). A posição do CRESSRS na reunião foi construída com os assistentes sociais que atuam no Pacs. Terres também esteve presente, nesta segunda-feira, na reabertura do Pronto Atendimento Cruzeiro do Sul, junto com os Assistentes Sociais, trabalhadores da Unidade, usuários e gestão.

 

Segundo Terres, infelizmente a mobilização aconteceu com a ausência do Sindicato dos Médicos, que reuniu em separado e deliberou pela continuidade do fechamento do PACS, deixando centenas de usuários sem atendimento e ignorando o conceito de interdisciplinariedade na Atenção a Saúde no SUS.

 

De acordo com o levantamento da SMS, dos 12 médicos que costumam trabalhar por turno apenas cinco estavam presentes no local: três traumatologistas, um clínico geral e um pediatra. O Sindicato Médico do Rio Grande do Sul tentou uma liminar para impedir a abertura do Postão, que foi negada pela justiça com a garantia que houvesse segurança.

 

Hoje, o prefeito José Fortunati se reuniu, às 10h, com o governador José Ivo Sartori e, às 10h30min, com o secretário estadual de Segurança, Wantuir Jacini. Segundo matéria do Sul 21, o clima de tensão entre os governos municipal e estadual esquentou quando Jacini afirmou, em entrevista à Rádio Guaíba, que a convocação da Força Nacional de Segurança, solicitada duas vezes pelo prefeito de Porto Alegre, não é necessária.

 

O secretário de Segurança ainda orientou que a própria população prenda aqueles que cometerem crimes. "A lei permite que qualquer cidadão prenda em flagrante quem estiver cometendo crimes. A obrigação é da polícia, mas as pessoas mais desprendidas que o fizerem estão respaldadas pela lei", afirmou. Jacini reiterou que o policiamento ostensivo cabe à BM e explicou que a Força Nacional de Segurança deve ser solicitada para eventos cujo policiamento não compete à instituição estadual.

 

Terres destaca o visível aumento da violência no estado e o absurdo da declaração do Secretário de Segurança. “Estamos vivendo um total clima de medo e insegurança no estado. Não podemos aceitar que o governo do estado coloque no colo do cidadão o dever de garantir a segurança pública. Esta declaração do secretário é totalmente descabida e só alimenta ainda mais esta onda de olho por olho e dente por dente que estamos assistindo com o aumento de linchamentos no país. Nós exigimos que o governo cumpra com o seu papel de garantir serviços públicos à população.”

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