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CRESS-RS realiza mais uma edição do I Ciclo de Debates Serviço Social e Desastres

20/06/24 às 00:00

Na noite de ontem (18/06), o Conselho Regional do Serviço Social 10ª Região (CRESS-RS) realizou a 3ª edição do I Ciclo de Debates Serviço Social e Desastres, com o tema "Desastres e desigualdade: reflexões e desafios e possibilidades”. O debate aconteceu ao vivo, pelo canal do CRESS-RS no Youtube, e contou com a presença das assistentes sociais Luzihê Mendes Martins e Dora Vargas. A atividade tem objetivo de apoiar e orientar as e os profissionais do Serviço Social que estão trabalhando no contexto do desastre no RS.  

 

A transmissão iniciou com a fala da pesquisadora com ênfase em desastres socioambientais, Dora Vargas, que admite a complexidade do tema desastres. Segundo ela, a definição do termo está em campo de disputa. “O que é um desastre, esse é o ponto de partida”, afirma a convidada. E logo complementa que na perspectiva das Ciências Humanas e Sociais, desastre é o sofrimento social de natureza coletiva e multifatorial que destroça o modo e condições de vida de um determinado grupo social. Deve ser associado a um evento crítico.

 

“Essa construção social do desastre vai nos ajudar a explicar porque cada vez mais a gente experimenta número crescente de ocorrência e porque eles aparecem cada vez mais intensificadas na sua intenção”, completa Dora. A partir do seu pensamento, desastre é um conceito amplo que visa desnaturalizar seus processos e pode ser pensado na sua associação com vulnerabilidade somada às mudanças climáticas.

 

Portanto, os casos de desastres revelam a crise que não pode ser ignorada, nos fazendo repensar o padrão de desenvolvimento da sociedade e a maneira de fazer gestão pública. De acordo com a convidada, um desastre exige ação do ente público e a implementação de uma gestão de desastres, envolvendo instituições, legislações e um aparato que precisamos refletir sobre.

 

“Enquanto assistentes sociais, precisamos pensar nesta grande estrutura que também nos acolhe e na qual temos uma tarefa muito importante, porque os desastres estão aí colocados e vindo como uma pauta profissional para nós”, afirma Dora. “O nosso desafio é sair desse lugar atribuído a um papel que acontece prioritariamente no momento emergencial e na Política de Assistência Social. Um passo é sair da condição de participação residual para ser parte da construção da gestão do desastre junto com outras áreas técnicas”, complementa.   

 

A assistente social também afirma que o Serviço Social já tem entrada reconhecida nos desastres e assistentes sociais podem contribuir em todas as outras etapas, de prevenção, reconstrução e socorro. Está na hora de nos vermos como partícipes dos desastres e pensar na Atenção Integral a partir de várias políticas, vários atores, intersetorialidade que leva a proteção integral.  

 

A professora e consultora Luzihê Mendes Martins também deixou ótimas reflexões na sua participação na transmissão a vivo. Para ela, os impactos ambientais tem relação com a ação do homem e por isso devem ser sempre vistos a partir da vulnerabilidade e do risco. Sendo assim, as e os assistentes sociais que atuam no desastre do RS devem reconhecer a vulnerabilidade social e formação socio territorial a serem trabalhados. 

 

“Dimensão social é pilar do desenvolvimento sustentável e a participação da comunidade, desde o dano até as estratégias e providências de recuperação e reconstrução, tem que estar presentes”, avalia a palestrante. “Não existe gestão ambiental que a comunidade esteja separada, desconectada, que a gente faça a gestão de um escritório separado. Nós temos que estar junto é uma aliança do profissional com o usuário”, completa.

 

Luzihê também decorreu sobre como funciona um plano contingencial, parte do planejamento, e sobre algumas etapas do desastre que podem ser evidenciadas. Como o uso das redes que se formaram durante a etapa mais emergencial, como os grupos de Whatsapp, por exemplo. Para ela, estes são valiosos dados que podem ser utilizados na continuidade da reconstrução junto com o levantamento de dados de coleta, organização e análise de dados; a cooperação do e da assistente social com outros órgãos; as avaliações trazidas pelas famílias, entre outros.  

 

Assista aqui a live: https://www.youtube.com/watch?v=nWJUacEZypk&t=5136s

 

Descrição da imagem: Print da tela da live, com a presença da mediara, conselheira do CRESS-RS, das convidadas assistentes sociais e da intérprete de Libras. 

CRESS-RS realiza mais uma edição do I Ciclo de Debates Serviço Social e Desastres

20/06/24 às 00:00

Na noite de ontem (18/06), o Conselho Regional do Serviço Social 10ª Região (CRESS-RS) realizou a 3ª edição do I Ciclo de Debates Serviço Social e Desastres, com o tema "Desastres e desigualdade: reflexões e desafios e possibilidades”. O debate aconteceu ao vivo, pelo canal do CRESS-RS no Youtube, e contou com a presença das assistentes sociais Luzihê Mendes Martins e Dora Vargas. A atividade tem objetivo de apoiar e orientar as e os profissionais do Serviço Social que estão trabalhando no contexto do desastre no RS.  

 

A transmissão iniciou com a fala da pesquisadora com ênfase em desastres socioambientais, Dora Vargas, que admite a complexidade do tema desastres. Segundo ela, a definição do termo está em campo de disputa. “O que é um desastre, esse é o ponto de partida”, afirma a convidada. E logo complementa que na perspectiva das Ciências Humanas e Sociais, desastre é o sofrimento social de natureza coletiva e multifatorial que destroça o modo e condições de vida de um determinado grupo social. Deve ser associado a um evento crítico.

 

“Essa construção social do desastre vai nos ajudar a explicar porque cada vez mais a gente experimenta número crescente de ocorrência e porque eles aparecem cada vez mais intensificadas na sua intenção”, completa Dora. A partir do seu pensamento, desastre é um conceito amplo que visa desnaturalizar seus processos e pode ser pensado na sua associação com vulnerabilidade somada às mudanças climáticas.

 

Portanto, os casos de desastres revelam a crise que não pode ser ignorada, nos fazendo repensar o padrão de desenvolvimento da sociedade e a maneira de fazer gestão pública. De acordo com a convidada, um desastre exige ação do ente público e a implementação de uma gestão de desastres, envolvendo instituições, legislações e um aparato que precisamos refletir sobre.

 

“Enquanto assistentes sociais, precisamos pensar nesta grande estrutura que também nos acolhe e na qual temos uma tarefa muito importante, porque os desastres estão aí colocados e vindo como uma pauta profissional para nós”, afirma Dora. “O nosso desafio é sair desse lugar atribuído a um papel que acontece prioritariamente no momento emergencial e na Política de Assistência Social. Um passo é sair da condição de participação residual para ser parte da construção da gestão do desastre junto com outras áreas técnicas”, complementa.   

 

A assistente social também afirma que o Serviço Social já tem entrada reconhecida nos desastres e assistentes sociais podem contribuir em todas as outras etapas, de prevenção, reconstrução e socorro. Está na hora de nos vermos como partícipes dos desastres e pensar na Atenção Integral a partir de várias políticas, vários atores, intersetorialidade que leva a proteção integral.  

 

A professora e consultora Luzihê Mendes Martins também deixou ótimas reflexões na sua participação na transmissão a vivo. Para ela, os impactos ambientais tem relação com a ação do homem e por isso devem ser sempre vistos a partir da vulnerabilidade e do risco. Sendo assim, as e os assistentes sociais que atuam no desastre do RS devem reconhecer a vulnerabilidade social e formação socio territorial a serem trabalhados. 

 

“Dimensão social é pilar do desenvolvimento sustentável e a participação da comunidade, desde o dano até as estratégias e providências de recuperação e reconstrução, tem que estar presentes”, avalia a palestrante. “Não existe gestão ambiental que a comunidade esteja separada, desconectada, que a gente faça a gestão de um escritório separado. Nós temos que estar junto é uma aliança do profissional com o usuário”, completa.

 

Luzihê também decorreu sobre como funciona um plano contingencial, parte do planejamento, e sobre algumas etapas do desastre que podem ser evidenciadas. Como o uso das redes que se formaram durante a etapa mais emergencial, como os grupos de Whatsapp, por exemplo. Para ela, estes são valiosos dados que podem ser utilizados na continuidade da reconstrução junto com o levantamento de dados de coleta, organização e análise de dados; a cooperação do e da assistente social com outros órgãos; as avaliações trazidas pelas famílias, entre outros.  

 

Assista aqui a live: https://www.youtube.com/watch?v=nWJUacEZypk&t=5136s

 

Descrição da imagem: Print da tela da live, com a presença da mediara, conselheira do CRESS-RS, das convidadas assistentes sociais e da intérprete de Libras. 

CRESS-RS realiza mais uma edição do I Ciclo de Debates Serviço Social e Desastres

20/06/24 às 00:00

Na noite de ontem (18/06), o Conselho Regional do Serviço Social 10ª Região (CRESS-RS) realizou a 3ª edição do I Ciclo de Debates Serviço Social e Desastres, com o tema "Desastres e desigualdade: reflexões e desafios e possibilidades”. O debate aconteceu ao vivo, pelo canal do CRESS-RS no Youtube, e contou com a presença das assistentes sociais Luzihê Mendes Martins e Dora Vargas. A atividade tem objetivo de apoiar e orientar as e os profissionais do Serviço Social que estão trabalhando no contexto do desastre no RS.  

 

A transmissão iniciou com a fala da pesquisadora com ênfase em desastres socioambientais, Dora Vargas, que admite a complexidade do tema desastres. Segundo ela, a definição do termo está em campo de disputa. “O que é um desastre, esse é o ponto de partida”, afirma a convidada. E logo complementa que na perspectiva das Ciências Humanas e Sociais, desastre é o sofrimento social de natureza coletiva e multifatorial que destroça o modo e condições de vida de um determinado grupo social. Deve ser associado a um evento crítico.

 

“Essa construção social do desastre vai nos ajudar a explicar porque cada vez mais a gente experimenta número crescente de ocorrência e porque eles aparecem cada vez mais intensificadas na sua intenção”, completa Dora. A partir do seu pensamento, desastre é um conceito amplo que visa desnaturalizar seus processos e pode ser pensado na sua associação com vulnerabilidade somada às mudanças climáticas.

 

Portanto, os casos de desastres revelam a crise que não pode ser ignorada, nos fazendo repensar o padrão de desenvolvimento da sociedade e a maneira de fazer gestão pública. De acordo com a convidada, um desastre exige ação do ente público e a implementação de uma gestão de desastres, envolvendo instituições, legislações e um aparato que precisamos refletir sobre.

 

“Enquanto assistentes sociais, precisamos pensar nesta grande estrutura que também nos acolhe e na qual temos uma tarefa muito importante, porque os desastres estão aí colocados e vindo como uma pauta profissional para nós”, afirma Dora. “O nosso desafio é sair desse lugar atribuído a um papel que acontece prioritariamente no momento emergencial e na Política de Assistência Social. Um passo é sair da condição de participação residual para ser parte da construção da gestão do desastre junto com outras áreas técnicas”, complementa.   

 

A assistente social também afirma que o Serviço Social já tem entrada reconhecida nos desastres e assistentes sociais podem contribuir em todas as outras etapas, de prevenção, reconstrução e socorro. Está na hora de nos vermos como partícipes dos desastres e pensar na Atenção Integral a partir de várias políticas, vários atores, intersetorialidade que leva a proteção integral.  

 

A professora e consultora Luzihê Mendes Martins também deixou ótimas reflexões na sua participação na transmissão a vivo. Para ela, os impactos ambientais tem relação com a ação do homem e por isso devem ser sempre vistos a partir da vulnerabilidade e do risco. Sendo assim, as e os assistentes sociais que atuam no desastre do RS devem reconhecer a vulnerabilidade social e formação socio territorial a serem trabalhados. 

 

“Dimensão social é pilar do desenvolvimento sustentável e a participação da comunidade, desde o dano até as estratégias e providências de recuperação e reconstrução, tem que estar presentes”, avalia a palestrante. “Não existe gestão ambiental que a comunidade esteja separada, desconectada, que a gente faça a gestão de um escritório separado. Nós temos que estar junto é uma aliança do profissional com o usuário”, completa.

 

Luzihê também decorreu sobre como funciona um plano contingencial, parte do planejamento, e sobre algumas etapas do desastre que podem ser evidenciadas. Como o uso das redes que se formaram durante a etapa mais emergencial, como os grupos de Whatsapp, por exemplo. Para ela, estes são valiosos dados que podem ser utilizados na continuidade da reconstrução junto com o levantamento de dados de coleta, organização e análise de dados; a cooperação do e da assistente social com outros órgãos; as avaliações trazidas pelas famílias, entre outros.  

 

Assista aqui a live: https://www.youtube.com/watch?v=nWJUacEZypk&t=5136s

 

Descrição da imagem: Print da tela da live, com a presença da mediara, conselheira do CRESS-RS, das convidadas assistentes sociais e da intérprete de Libras. 

CRESS-RS realiza mais uma edição do I Ciclo de Debates Serviço Social e Desastres

20/06/24 às 00:00

Na noite de ontem (18/06), o Conselho Regional do Serviço Social 10ª Região (CRESS-RS) realizou a 3ª edição do I Ciclo de Debates Serviço Social e Desastres, com o tema "Desastres e desigualdade: reflexões e desafios e possibilidades”. O debate aconteceu ao vivo, pelo canal do CRESS-RS no Youtube, e contou com a presença das assistentes sociais Luzihê Mendes Martins e Dora Vargas. A atividade tem objetivo de apoiar e orientar as e os profissionais do Serviço Social que estão trabalhando no contexto do desastre no RS.  

 

A transmissão iniciou com a fala da pesquisadora com ênfase em desastres socioambientais, Dora Vargas, que admite a complexidade do tema desastres. Segundo ela, a definição do termo está em campo de disputa. “O que é um desastre, esse é o ponto de partida”, afirma a convidada. E logo complementa que na perspectiva das Ciências Humanas e Sociais, desastre é o sofrimento social de natureza coletiva e multifatorial que destroça o modo e condições de vida de um determinado grupo social. Deve ser associado a um evento crítico.

 

“Essa construção social do desastre vai nos ajudar a explicar porque cada vez mais a gente experimenta número crescente de ocorrência e porque eles aparecem cada vez mais intensificadas na sua intenção”, completa Dora. A partir do seu pensamento, desastre é um conceito amplo que visa desnaturalizar seus processos e pode ser pensado na sua associação com vulnerabilidade somada às mudanças climáticas.

 

Portanto, os casos de desastres revelam a crise que não pode ser ignorada, nos fazendo repensar o padrão de desenvolvimento da sociedade e a maneira de fazer gestão pública. De acordo com a convidada, um desastre exige ação do ente público e a implementação de uma gestão de desastres, envolvendo instituições, legislações e um aparato que precisamos refletir sobre.

 

“Enquanto assistentes sociais, precisamos pensar nesta grande estrutura que também nos acolhe e na qual temos uma tarefa muito importante, porque os desastres estão aí colocados e vindo como uma pauta profissional para nós”, afirma Dora. “O nosso desafio é sair desse lugar atribuído a um papel que acontece prioritariamente no momento emergencial e na Política de Assistência Social. Um passo é sair da condição de participação residual para ser parte da construção da gestão do desastre junto com outras áreas técnicas”, complementa.   

 

A assistente social também afirma que o Serviço Social já tem entrada reconhecida nos desastres e assistentes sociais podem contribuir em todas as outras etapas, de prevenção, reconstrução e socorro. Está na hora de nos vermos como partícipes dos desastres e pensar na Atenção Integral a partir de várias políticas, vários atores, intersetorialidade que leva a proteção integral.  

 

A professora e consultora Luzihê Mendes Martins também deixou ótimas reflexões na sua participação na transmissão a vivo. Para ela, os impactos ambientais tem relação com a ação do homem e por isso devem ser sempre vistos a partir da vulnerabilidade e do risco. Sendo assim, as e os assistentes sociais que atuam no desastre do RS devem reconhecer a vulnerabilidade social e formação socio territorial a serem trabalhados. 

 

“Dimensão social é pilar do desenvolvimento sustentável e a participação da comunidade, desde o dano até as estratégias e providências de recuperação e reconstrução, tem que estar presentes”, avalia a palestrante. “Não existe gestão ambiental que a comunidade esteja separada, desconectada, que a gente faça a gestão de um escritório separado. Nós temos que estar junto é uma aliança do profissional com o usuário”, completa.

 

Luzihê também decorreu sobre como funciona um plano contingencial, parte do planejamento, e sobre algumas etapas do desastre que podem ser evidenciadas. Como o uso das redes que se formaram durante a etapa mais emergencial, como os grupos de Whatsapp, por exemplo. Para ela, estes são valiosos dados que podem ser utilizados na continuidade da reconstrução junto com o levantamento de dados de coleta, organização e análise de dados; a cooperação do e da assistente social com outros órgãos; as avaliações trazidas pelas famílias, entre outros.  

 

Assista aqui a live: https://www.youtube.com/watch?v=nWJUacEZypk&t=5136s

 

Descrição da imagem: Print da tela da live, com a presença da mediara, conselheira do CRESS-RS, das convidadas assistentes sociais e da intérprete de Libras. 

CRESS-RS realiza mais uma edição do I Ciclo de Debates Serviço Social e Desastres

20/06/24 às 00:00

Na noite de ontem (18/06), o Conselho Regional do Serviço Social 10ª Região (CRESS-RS) realizou a 3ª edição do I Ciclo de Debates Serviço Social e Desastres, com o tema "Desastres e desigualdade: reflexões e desafios e possibilidades”. O debate aconteceu ao vivo, pelo canal do CRESS-RS no Youtube, e contou com a presença das assistentes sociais Luzihê Mendes Martins e Dora Vargas. A atividade tem objetivo de apoiar e orientar as e os profissionais do Serviço Social que estão trabalhando no contexto do desastre no RS.  

 

A transmissão iniciou com a fala da pesquisadora com ênfase em desastres socioambientais, Dora Vargas, que admite a complexidade do tema desastres. Segundo ela, a definição do termo está em campo de disputa. “O que é um desastre, esse é o ponto de partida”, afirma a convidada. E logo complementa que na perspectiva das Ciências Humanas e Sociais, desastre é o sofrimento social de natureza coletiva e multifatorial que destroça o modo e condições de vida de um determinado grupo social. Deve ser associado a um evento crítico.

 

“Essa construção social do desastre vai nos ajudar a explicar porque cada vez mais a gente experimenta número crescente de ocorrência e porque eles aparecem cada vez mais intensificadas na sua intenção”, completa Dora. A partir do seu pensamento, desastre é um conceito amplo que visa desnaturalizar seus processos e pode ser pensado na sua associação com vulnerabilidade somada às mudanças climáticas.

 

Portanto, os casos de desastres revelam a crise que não pode ser ignorada, nos fazendo repensar o padrão de desenvolvimento da sociedade e a maneira de fazer gestão pública. De acordo com a convidada, um desastre exige ação do ente público e a implementação de uma gestão de desastres, envolvendo instituições, legislações e um aparato que precisamos refletir sobre.

 

“Enquanto assistentes sociais, precisamos pensar nesta grande estrutura que também nos acolhe e na qual temos uma tarefa muito importante, porque os desastres estão aí colocados e vindo como uma pauta profissional para nós”, afirma Dora. “O nosso desafio é sair desse lugar atribuído a um papel que acontece prioritariamente no momento emergencial e na Política de Assistência Social. Um passo é sair da condição de participação residual para ser parte da construção da gestão do desastre junto com outras áreas técnicas”, complementa.   

 

A assistente social também afirma que o Serviço Social já tem entrada reconhecida nos desastres e assistentes sociais podem contribuir em todas as outras etapas, de prevenção, reconstrução e socorro. Está na hora de nos vermos como partícipes dos desastres e pensar na Atenção Integral a partir de várias políticas, vários atores, intersetorialidade que leva a proteção integral.  

 

A professora e consultora Luzihê Mendes Martins também deixou ótimas reflexões na sua participação na transmissão a vivo. Para ela, os impactos ambientais tem relação com a ação do homem e por isso devem ser sempre vistos a partir da vulnerabilidade e do risco. Sendo assim, as e os assistentes sociais que atuam no desastre do RS devem reconhecer a vulnerabilidade social e formação socio territorial a serem trabalhados. 

 

“Dimensão social é pilar do desenvolvimento sustentável e a participação da comunidade, desde o dano até as estratégias e providências de recuperação e reconstrução, tem que estar presentes”, avalia a palestrante. “Não existe gestão ambiental que a comunidade esteja separada, desconectada, que a gente faça a gestão de um escritório separado. Nós temos que estar junto é uma aliança do profissional com o usuário”, completa.

 

Luzihê também decorreu sobre como funciona um plano contingencial, parte do planejamento, e sobre algumas etapas do desastre que podem ser evidenciadas. Como o uso das redes que se formaram durante a etapa mais emergencial, como os grupos de Whatsapp, por exemplo. Para ela, estes são valiosos dados que podem ser utilizados na continuidade da reconstrução junto com o levantamento de dados de coleta, organização e análise de dados; a cooperação do e da assistente social com outros órgãos; as avaliações trazidas pelas famílias, entre outros.  

 

Assista aqui a live: https://www.youtube.com/watch?v=nWJUacEZypk&t=5136s

 

Descrição da imagem: Print da tela da live, com a presença da mediara, conselheira do CRESS-RS, das convidadas assistentes sociais e da intérprete de Libras. 

CRESS-RS realiza mais uma edição do I Ciclo de Debates Serviço Social e Desastres

20/06/24 às 00:00

Na noite de ontem (18/06), o Conselho Regional do Serviço Social 10ª Região (CRESS-RS) realizou a 3ª edição do I Ciclo de Debates Serviço Social e Desastres, com o tema "Desastres e desigualdade: reflexões e desafios e possibilidades”. O debate aconteceu ao vivo, pelo canal do CRESS-RS no Youtube, e contou com a presença das assistentes sociais Luzihê Mendes Martins e Dora Vargas. A atividade tem objetivo de apoiar e orientar as e os profissionais do Serviço Social que estão trabalhando no contexto do desastre no RS.  

 

A transmissão iniciou com a fala da pesquisadora com ênfase em desastres socioambientais, Dora Vargas, que admite a complexidade do tema desastres. Segundo ela, a definição do termo está em campo de disputa. “O que é um desastre, esse é o ponto de partida”, afirma a convidada. E logo complementa que na perspectiva das Ciências Humanas e Sociais, desastre é o sofrimento social de natureza coletiva e multifatorial que destroça o modo e condições de vida de um determinado grupo social. Deve ser associado a um evento crítico.

 

“Essa construção social do desastre vai nos ajudar a explicar porque cada vez mais a gente experimenta número crescente de ocorrência e porque eles aparecem cada vez mais intensificadas na sua intenção”, completa Dora. A partir do seu pensamento, desastre é um conceito amplo que visa desnaturalizar seus processos e pode ser pensado na sua associação com vulnerabilidade somada às mudanças climáticas.

 

Portanto, os casos de desastres revelam a crise que não pode ser ignorada, nos fazendo repensar o padrão de desenvolvimento da sociedade e a maneira de fazer gestão pública. De acordo com a convidada, um desastre exige ação do ente público e a implementação de uma gestão de desastres, envolvendo instituições, legislações e um aparato que precisamos refletir sobre.

 

“Enquanto assistentes sociais, precisamos pensar nesta grande estrutura que também nos acolhe e na qual temos uma tarefa muito importante, porque os desastres estão aí colocados e vindo como uma pauta profissional para nós”, afirma Dora. “O nosso desafio é sair desse lugar atribuído a um papel que acontece prioritariamente no momento emergencial e na Política de Assistência Social. Um passo é sair da condição de participação residual para ser parte da construção da gestão do desastre junto com outras áreas técnicas”, complementa.   

 

A assistente social também afirma que o Serviço Social já tem entrada reconhecida nos desastres e assistentes sociais podem contribuir em todas as outras etapas, de prevenção, reconstrução e socorro. Está na hora de nos vermos como partícipes dos desastres e pensar na Atenção Integral a partir de várias políticas, vários atores, intersetorialidade que leva a proteção integral.  

 

A professora e consultora Luzihê Mendes Martins também deixou ótimas reflexões na sua participação na transmissão a vivo. Para ela, os impactos ambientais tem relação com a ação do homem e por isso devem ser sempre vistos a partir da vulnerabilidade e do risco. Sendo assim, as e os assistentes sociais que atuam no desastre do RS devem reconhecer a vulnerabilidade social e formação socio territorial a serem trabalhados. 

 

“Dimensão social é pilar do desenvolvimento sustentável e a participação da comunidade, desde o dano até as estratégias e providências de recuperação e reconstrução, tem que estar presentes”, avalia a palestrante. “Não existe gestão ambiental que a comunidade esteja separada, desconectada, que a gente faça a gestão de um escritório separado. Nós temos que estar junto é uma aliança do profissional com o usuário”, completa.

 

Luzihê também decorreu sobre como funciona um plano contingencial, parte do planejamento, e sobre algumas etapas do desastre que podem ser evidenciadas. Como o uso das redes que se formaram durante a etapa mais emergencial, como os grupos de Whatsapp, por exemplo. Para ela, estes são valiosos dados que podem ser utilizados na continuidade da reconstrução junto com o levantamento de dados de coleta, organização e análise de dados; a cooperação do e da assistente social com outros órgãos; as avaliações trazidas pelas famílias, entre outros.  

 

Assista aqui a live: https://www.youtube.com/watch?v=nWJUacEZypk&t=5136s

 

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