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12 de Agosto – Dia de Luta Contra a Violência no Campo

12/08/21 às 00:00

Terra, conflitos e violência no campo: a realidade de um Brasil que não conhece o Brasil
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Em 2020 os conflitos e violências no campo aumentaram 8% em relação aos índices de 2019. O “número de ocorrências passou de 1.903 em 2019, para 2.054 em 2020, o maior número de ocorrências de conflitos no campo já registrado pela Comissão Pastoral da Terra (CPT), desde 1985”. No âmbito dos conflitos decorrentes de relações de trabalho o aumento foi de 25% em relação à 2019.
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A terra é um meio de produção e sua apropriação privada é elemento estrutural do capitalismo. As desigualdades sociais e a concentração de terra pelo agronegócio são diuturnamente agravadas, enquanto aumentam os privilégios dos ruralistas e a criminalização das lutas e movimentos sociais dos/as trabalhadores/as rurais. 
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Não há dúvidas: estamos diante de graves expressões da questão social.
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A ideologia burguesia atribui o clima de violência e tensões aos/às trabalhadores(as) que lutam pelo acesso à terra e por condições de sobrevivência.
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No legislativo a bancada ruralista segue aprovando legislações que regulamentam a destruição ambiental, o envenenamento pela liberação de agrotóxicos nocivos e muitas vezes letais, a identificação dos movimentos sociais como organizações terroristas e criminosas e os ataques aos direitos trabalhistas, que facilita o aumento do trabalho análogo ao escravo, entre outros retrocessos que o governo Bolsonaro tem implementado.
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Esse é o retrato de um Brasil que desconhece o Brasil do campo, das florestas e das águas. Segundo o Censo Agropecuário de 2017, são 3.897.408 agricultores familiares, que representavam 77% dos estabelecimentos agrícolas do país, porém ocupam apenas 23% da área total agrícola. Já o agronegócio ocupa 77% da área total de terras agricultáveis e representa apenas 23% dos estabelecimentos (IBGE, 2019). O Capital no campo avança, infelizmente, através do agronegócio.
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O Brasil precisa conhecer mais o Brasil do campo, das águas e florestas para valorizar trabalhadoras/es do campo, indígenas, quilombolas e demais povos tradicionais.
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É preciso solidariedade de classe, e, denunciar os conflitos e violências que sofrem. 
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Salve a luta das trabalhadoras e trabalhadores do campo! Basta de violência, repressão e conflitos no campo!
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