O Marco Temporal além de significar uma violência e um retrocesso da cultura, dos valores e dos direitos indígenas, ignorando todas as injustiças e massacres sofridos, coloca em xeque a proteção da Amazônia, ignorando a importância histórica dos povos originários para a preservação do solo, das florestas, das águas e da biodiversidade.
A votação da tese do Marco Temporal está em julgamento pelas(os) ministras(os) do Supremo Tribunal Federal (STF) e será retomada no dia 20 de setembro, quando os ministros e ministras Dias Toffoli, Luiz Fux, Cármen Lúcia, Gilmar Mendes e a presidente do STF, Rosa Weber, irão de posicionar.
O julgamento foi suspenso no dia 31/08, depois de o plenário alcançar o placar de 4 votos a 2 contra a tese. Até o momento, os ministros Luís Roberto Barroso, Alexandre de Moraes, Edson Fachin e Cristiano Zanin se manifestaram contra o marco. Nunes Marques e André Mendonça votaram a favor.
Preservar a Amazônia é se posicionar contra o Marco Temporal, pressionando o Supremo Tribunal Federal na defesa dos povos indígenas.
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